Qual é o rendimento do Tesouro Direto?

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Segundo dados do Governo Federal, divulgados em 2022, o Brasil tem mais de 17 milhões de investidores cadastrados no Tesouro Direto. Do ano passado para cá, esse número aumentou em mais de meio milhão, um recorde histórico desde a criação do programa, em 2002.

Os motivos para esse aumento são muitos, mas a confiabilidade dos rendimentos quando se investe em títulos públicos é um deles, especialmente em tempos de crise econômica. Além da segurança, muitas pessoas buscam informações sobre qual é o rendimento do Tesouro Direto para avaliar a entrada ou não neste tipo de aplicação.

Talvez estejamos indo rápido demais, então vamos voltar um pouco. Antes de nos aprofundarmos nas questões sobre o rendimento, é necessário explicar alguns conceitos básicos para que as coisas façam mais sentido. Vamos lá?

O que é o Tesouro Direto?

Este é um programa da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), que faz parte do Ministério da Fazenda. A STN foi criada em 1986 e é a responsável pela administração financeira federal, lidando, entre outras coisas, com as dívidas públicas.

É também a STN que recolhe os impostos e as contribuições feitas para a Receita Federal.

Em 2002, a STN lançou o Tesouro Direto, com o objetivo de democratizar os investimentos em Títulos Públicos. Essa criação foi feita em parceria com a atual B3 (a Bolsa de Valores brasileira).

Atualmente, o Tesouro Direto funciona de forma 100% online e lida com a compra e venda de Títulos Públicos exclusivamente para Pessoas Físicas (ou seja, não se encaixam aqui empresas, independente do tamanho).

O que são Títulos Públicos?

Já explicaremos qual é o rendimento do Tesouro Direto, mas é necessário entender melhor o funcionamento deste tipo de investimento.

Os Títulos Públicos são uma das formas de captação de recursos para todas as atividades do Governo Federal. Essas atividades incluem os investimentos realizados como: a construção e manutenção de escolas, hospitais e diversas outras coisas.

O funcionamento dos Títulos Públicos é o seguinte: o Tesouro Nacional emite “papéis” a fim de financiar a dívida pública, os quais podem então ser comprados por pessoas como uma opção de investimento financeiro.

Aqueles que compram os papéis estão “emprestando” dinheiro para o Governo Federal, com a promessa de bons rendimentos depois de um certo tempo. Esses valores variam de acordo com diversos fatores sobre os quais falaremos mais adiante.

Títulos Públicos se diferem de Títulos Privados pelo motivo sugerido em seus nomes: enquanto os primeiros competem ao Governo Federal, os segundos são emitidos por empresas, bancos e financeiras.

Entre os tipos de Títulos Públicos estão o Tesouro Selic, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA.

Entenda qual é o rendimento do Tesouro Direto

A primeira coisa a se falar sobre os Títulos Públicos é que eles são considerados uma das formas de investimento mais seguras dentro do mercado financeiro. Por isso, eles costumam ser associados a investidores iniciantes e conservadores, o que não é inteiramente verdade.

Títulos Públicos têm um retorno potencial maior que o da poupança e apresentam riscos infinitamente menores do que os das Bolsas de Valores. Sua rentabilidade, porém, depende principalmente de dois índices: o Selic e o IPCA.

Enquanto o Índice Selic é a taxa básica de juros da economia, o IPCA mede a inflação (o quanto a moeda de um país desvaloriza). Esses números são especialmente importantes quando lidamos com a forma de rentabilidade pós-fixada.

Desta forma, é possível dizer que o rendimento do Tesouro Direto pode ser prefixado (ou seja, o investidor sabe o quanto receberá quando ocorrer a data de vencimento) ou pós-fixado (dependerá dos índices mencionados anteriormente). Essa segunda categoria conta com uma maior oscilação.

Por fim, uma informação relevante é que o Tesouro Direto está sujeito ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Como investir no Tesouro Direto?

Não é exagero dizer que qualquer pessoa pode fazer este tipo de investimento, principalmente aquela que já sabe qual é o rendimento do Tesouro Nacional e pode reservar um pouco do seu capital pelo tempo exigido.

O valor mínimo para fazer uma aplicação é de somente 30 reais e só é necessário possuir um CPF regular e uma conta corrente em uma instituição habilitada no programa.

A partir daí, deve-se realizar um cadastro em uma Agência de Custódia habilitada (existe uma lista disponível no site do Tesouro), a qual nada mais é do que uma instituição responsável por guardar, atualizar e negociar os papéis.

Agências de Custódia cobram uma taxa de 0,25% ao ano, o que é um valor bem baixo. Isso porque o rendimento bruto do Tesouro Direto, segundo dados recentes, está em 9,25% (anualmente). Para saber o valor por mês, é só dividir esse número por 12.

A compra de um título no Tesouro Nacional não pode ser cancelada. Apesar disso, é sempre possível vender antes do vencimento. Nesse caso, porém, o investidor receberá um pouco menos do que investiu, sem nenhum lucro, o que não é uma boa ideia.

Para concluir, após saber qual é o rendimento do Tesouro Direto, verifique a data de vencimento do papel que você deseja comprar. É a partir dela que saberá quando irá receber o dinheiro de volta com os juros aplicados.

Esperamos que esse artigo tenha sido útil para sanar dúvidas relacionadas ao Tesouro Direto. Investir não deve ser uma opção para poucos, e é exatamente para isso que esse programa existe. Então, invista!

Este conteúdo foi criado pela redação do b.Uni, e o foco foi apresentar algumas informações essenciais sobre investimentos que podem ajudá-lo a ter uma relação mais saudável com o dinheiro.

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